Na hora de armazenar grãos é preciso cuidados para não comprometer a produtividade. Tecnologia e automação são a chave do sucesso para agricultores.
A utilização de secadores é de alta importância para o agricultor, pois garante a qualidade dos grãos, permitindo assim que sejam comercializados e armazenados sem qualquer problema. Sua principal função é reduzir a umidade do produto, o que certificará suas perfeitas condições para ser armazenado e comercializado sem que sua integridade seja comprometida.
Segundo Gustavo Cella, coordenador de implantação de projetos da Kepler Weber, duas das principais características desejadas neste tipo de equipamento são resistência e durabilidade. Estas possibilitam vida útil ao equipamento sem a necessidade de se realizar reparos em decorrência de deterioração precoce. A seguir, o coordenador aponta os principais critérios que o agricultor deve seguir na escolha de um secador de grãos eficiente.
Fique atento:
1. Eficiência térmica e energética – Este é um ponto fundamental a ser observado, porque a energia é convertida em toneladas de grãos secos. A boa escolha do secador, neste caso, equivale a uma economia de consumo, principalmente no Brasil onde os custos da energia são altos.
2. Qualidade do grão – Um bom secador deve garantir a remoção uniforme de água em todos os pontos da torre de secagem. Tal torre, deve ter um design que possibilite fluxo de movimentação de grãos também uniforme. Atente para a taxa de secagem do secador, quanto mais alta for a taxa, pior será para a qualidade do grão.
3. Custo de aquisição e instalação – Neste quesito é preciso se pensar não apenas no equipamento de secagem, mas em todos os outros equipamentos que compõem o fluxo de grãos na unidade e o funcionamento do secador. Por isso, escolher uma empresa experiente e que forneça a solução completa do sistema faz toda a diferença.
4. Emissão de particulados – Bons secadores de grãos são aqueles que respeitam as normas ambientais e os cuidados com a saúde das pessoas. O equipamento deve garantir níveis aceitáveis de particulados suspensos na atmosfera conforme a legislação vigente. Vale lembrar que também existem normativas não apenas para áreas urbanas, mas também para áreas rurais.
5. Acessos para montagem, manutenção e limpeza – Garantir o acesso para estas atividades deve ser uma premissa do projeto de engenharia. O acesso seguro a essas atividades tende a reduzir o tempo dedicado a cada uma dessas tarefas. Além disso, quanto mais seguro for o equipamento, menor será o risco de acidentes de trabalho, melhorando a segurança das pessoas nas unidades de beneficiamento.
6. Normas de segurança – Antes da aquisição de um secador de grãos, avalie junto ao fornecedor quais normativas de segurança o equipamento atende na íntegra. Veja também se os demais equipamentos existentes no fluxo atenderão as regras vigentes. Estar em acordo com estes regulamentos evita problemas fiscais que podem interromper as atividades das unidades de beneficiamento, caso haja incoerências com a legislação.
7. Automatização – Investir em equipamentos inovadores que tragam tecnologias e automação é essencial. Quanto menor a intervenção do ser humano nos processos da unidade, melhor será o seu ganho, ou seja, a automação tende a reduzir erros humanos e otimizar ao máximo a eficiência dos equipamentos, trazendo melhor retorno do seu capital investido.
8. Facilidade de operação – Um secador eficiente, que reduza o consumo de energia, siga normas de segurança e que tenha baixa emissão de particulados, precisa ser de fácil operação para garantir sua performance. Regulagens difíceis ou com set up demorados podem impactar todo o rendimento da sua unidade de beneficiamento.
9. Durabilidade – Por último, o equipamento de secagem dos grãos deve ser resistente e durável, confeccionado com materiais de qualidade e dimensionado corretamente. Deve-se ficar atento à espessura de chapas, galvanização, resistência à ventos etc. Isso evita a necessidade de reparos e reformas constantes.
Secador Automatizado
Dos anos 70 – época em que as unidades coletoras em forma de cooperativas surgiram – até agora, uma grande evolução se deu no sentido da automatização do processo de secagem de grãos. A fim de tentar resolver os problemas de limpeza, secagem e armazenagem, os secadores passaram a ficar do lado de fora dos galpões, mas ainda sem um sistema de resfriamento de grãos para ser reaproveitado.
Nos anos seguintes, muitas pesquisas sobre qualidade dos grãos foram realizadas para que houvesse uma melhor eficiência energética. Destes estudos surgiram os secadores com câmara de equalização, principalmente para a secagem de arroz, que mantinham a umidade de entrada da torre uniforme e estável nas três temperaturas de secagem. O ar de resfriamento passou também a ser reaproveitado, resultando em economia de consumo de combustível para aquecimento do ar.
O processo e a evolução seguiram com a criação de plataformas e escadas de acesso, o que resultou em segurança e facilidade na hora da limpeza e manutenção. Depois vieram os sistemas de secagem que afastavam a necessidade de ter um operador no processo, agilizando a produtividade. E, ao mesmo tempo, normas de segurança foram adotadas não só na operação como também na montagem dos equipamentos.
Com o passar dos anos e todo avanço tecnológico desenvolvido, a secagem tornou-se também homogênea em todos os pontos da torre, possibilitando o ajuste fino da passagem dos grãos pelo secador e contribuindo para que a captação de particulados fosse melhorada, reduzindo assim a perda de cargas e o consumo de energia.
Kepler Weber: Referência no Setor
Agricultores que trabalham com grãos e sementes como café, milho, arroz, entre outros, podem se beneficiar contratando a Kepler para aquisição, instalação e manutenção de seus secadores de grãos. Gustavo Cella (Coordenador de Implantação de Projeto) alerta, porém que, cada unidade de armazenagem dispõe de particularidades, portanto, avaliar cada empreendimento com base nos nove critérios citados acima é essencial, “porque nem sempre a melhor escolha para um pode ser boa para outro”.
Um segundo ponto para ser levado em conta sobre a importância que tem um secador na qualidade dos grãos é o fato de a colheita acontecer quando a umidade está em seu nível mais alto. Por isso, é imprescindível reduzir esse teor de umidade, impedindo perdas das propriedades físico-químicas do produto durante a estocagem, o que, consequentemente, afeta o volume e a qualidade do que foi colhido, assim como o preço de venda.
A Kepler é entusiasta dessa evolução e segue em busca da automação completa dos processos de secagem, trazendo mais agilidade, eficiência e segurança às pessoas envolvidas no processo. É preciso lembrar que este avanço tecnológico não significa tornar o fator humano desnecessário, mas deixar os operadores destes equipamentos mais seguros, executando papéis diferentes como monitoramento e gerenciamento de todo este aparato tecnológico. E isto é possível através de treinamentos adequados a estes profissionais, como os oferecidos pela Kepler Weber, afinal, nossa missão, mais do que apresentar soluções para o setor do agronegócio, é cuidar de pessoas.
Confira aqui nossas soluções em secadores para o sucesso do seu negócio.